A Polícia Civil afirmou, nesta segunda-feira (13), que o DNA encontrado dentro de uma mala apreendida em uma lixeira pertence a Miguel dos Santos Rodrigues, de sete anos, morto em Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. A bolsa foi utilizada pela mãe e a companheira dela, presas preventivamente, para transportar o corpo do menino até o Rio Tramandaí, onde teria sido jogado.
A criança, segundo a investigação da polícia e a denúncia do Ministério Público, foi morta pela mãe, Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, de 26 anos, que responde na Justiça por homicídio, tortura e ocultação de cadáver. A defesa da ré afirma que ela irá se manifestar no processo.
A companheira, Bruna Nathiele Porto da Rosa, de 23 anos, também foi denunciada pelos mesmos crimes. O Judiciário aguarda a perícia do Instituto Psiquiátrico Forense (IPF) “em razão da instauração do incidente de insanidade mental, que está em andamento”.
O delegado Antonio Carlos Ractz afirma que o Departamento de Perícias Laboratoriais do Instituto-Geral de Perícias (DPL/IGP) disponibilizou novo laudo para as investigações.
“Segundo a conclusão, no interior da bolsa de viagem foi encontrado DNA da vítima. Ou seja, a vítima foi efetivamente transportada no interior da mala em questão”, diz.
Anteriormente, a perícia já havia concluído que o sangue encontrado em uma camiseta e em uma corrente era do menino. As amostras foram comparadas ao material genético da mãe.
Ractz ainda aponta que o corpo de Miguel não deve estar no litoral do Rio Grande do Sul, dizendo não existirem mais razões para manter as buscas.
Fonte Portal LEOUVE