Um delegado da Polícia Federal do estado do Rio Grande do Sul foi encontrado morto na segunda-feira (10/8). Gastão Schefer Neto tinha 48 anos. O corpo estava dentro da sede da corporação, em Caxias do Sul, na serra do Rio Grande do Sul. Ele deixa esposa e três filhas.
A hipótese da Polícia Federal, que investigará o caso, é de que Gastão tenha tirado a própria vida. O delegado prestava serviços em Caxias do Sul desde a metade do ano.
Gastão também ocupou espaço na política, desde 2014, quando tentou um cargo na Câmara dos Deputados pelo PL. Quatro anos mais tarde, insistiu, pelo PSL. Mas não teve êxito nas tentativas de conquistar uma cadeira de deputado federal pelo Paraná.
Em 2018, protagonizou uma confusão com apoiadores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Enquanto o petista estava preso em Curitiba, havia partidários de Lula do lado de fora. Em uma das ocasiões, o delegado depredou equipamentos que o grupo utilizava. Os manifestantes registraram queixa contra Gastão.
Já em 2020, ele se tornou chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, da ministra Damares Alves.
Em nota, o sindicato dos policias federais manifestou pesar pela morte do delegado. “O SINPEF/RS comunica, com profundo pesar, o falecimento do DPF Gastão Schefer Neto, lotado na SR/PF/PR, durante missão na Delegacia de Caxias do Sul/RS. Ele foi empossado em 2002 na PF como Escrivão, com lotação em Caxias. Nossas condolências à família e aos amigos neste momento de dor.”
O Sindicato dos Delegados da Polícia Federal no Paraná também se posicionou: “Neste momento de dor, nos solidarizamos em oração para que Deus conforte o coração de sua família e amigos neste momento difícil”.
Fonte Metrópoles