Dados de vacinação de Bolsonaro, da filha mais nova, do assessor Mauro Cid e família foram forjados, diz PF

Dados de vacinação de Bolsonaro, da filha mais nova, do assessor Mauro Cid e família foram forjados, diz PF

Dados do cartão de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), da filha mais nova, de 12 anos, do ex-assessor presidencial Mauro Cid, da esposa e da filha dele foram adulterados para garantir a entrada do grupo nos Estados Unidos no fim do ano passado. É o que aponta investigação da Polícia Federal que cumpre mandados de busca e apreensão inclusive na casa de Bolsonaro nesta quarta-feira (3).

De acordo com a investigação da Polícia Federal, os dados falsos foram incluídos no sistema do Ministério da Saúde por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro que foi preso nesta manhã. O objetivo era burlar a regra de imigração dos Estados Unidos em vigor na época, que exigia vacinação de visitantes vindos do exterior. Em tese, sem carteira de vacina em dia Bolsonaro, a filha e assessores não teriam conseguido entrar no país.

A investigação faz parte da operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes no âmbito do inquérito das chamadas milícias digitais que já tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). A Polícia Federal também investiga a situação de outros membros da comitiva, como a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Os celulares de Jair e Michelle Bolsonaro foram apreendidos nesta quarta-feira (3).

Ao longo do seu governo Bolsonaro deu ao menos três declarações públicas em que dizia, categórico, que não se vacinaria contra a Covid-19. Porém, segundo o colunista Gerson Camaroti, da Globo e do portal G1, o ex-presidente havia mudado de posição em meados de março de 2021 e resolveu se vacinar.

Fonte Jornal NH

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