Criança autista foi impedida de entrar no prédio do INSS em Gravataí com sua mãe
Na tarde desta quinta-feira (25), Cláudia Beatriz precisou fazer uma perícia marcada para este dia e levou seu filho que possui Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).
Ao chegar no local informou o diagnóstico do menino de dez anos. A orientação que recebeu foi que a criança não poderia entrar com a mãe e deveria aguardar do lado de fora.
“Pedi para o segurança deixar ele entrar e permanecer no pátio, não precisava ficar no prédio com a mãe, sem correr risco, eles nem me responderam, nem olharam na minha cara.” Disse Anelise que acompanhava a situação.
Anelise informou que pelo segurança, o menino poderia ficar dentro dos portões do INSS. Inclusive, ele pediu autorização aos servidores, mas não autorizaram.
“Um senhor abriu o portão, olhou para a criança chorando e não fez nada!” Relata Anelise.
Vocês devem estar pensando que ele ficou sozinho do lado de fora. Durante o tempo que estiveram no local, um conhecido da família que estava lá deu assistência, porém o menino não queria ficar com aquela pessoa, queria a mãe.
Uma criança especial não pode ser tratada desta forma, devemos compreender as suas limitações e buscar meios para que sua condição seja atendida.
Fonte Acorda Gravatai
Foto Anelise Soares