TRAGÉDIA EM PETRÓPOLIS: Corpo da filha da mulher que usou enxada para buscar parentes é reconhecido

TRAGÉDIA EM PETRÓPOLIS: Corpo da filha da mulher que usou enxada para buscar parentes é reconhecido

O corpo de Maria Eduarda Carminate de Carvalho, de 17 anos, foi reconhecido pela mãe, Gizelia de Oliveira Carminate, que ficou horas usando uma enxada para cavar a lama e tentar encontrar parentes soterrados em Petrópolis (RJ).

Na cidade localizada no Rio de Janeiro ocorreu deslizamentos que mataram 54 pessoas, até agora, diante das fortes chuvas. Além disso, a força da água arrastou carros, causou ao menos 180 deslizamentos e destruiu casas. Enquanto isso, as buscas por desaparecidos continuam nesta quarta-feira, 16.

Gizelia mora em Juiz de Fora (MG), na fronteira com o RJ e a cerca de 120 quilômetros de Petrópolis. Ela saiu de madrugada em busca da filha e usou as mãos e outros objetos para tentar escavar. Chegou a perder a unha de tanto tentar cavar, informou o G1. “Minha filha era a coisa mais linda que tem no mundo. Te juro por deus. Uma princesa, 17 anos”, disse Gizelia ao portal.

Segundo a mãe, Maria Eduarda, conhecida como Duda, foi encontrada no sofá abraçada à madrinha, Tânia, e à neta dela, a bebezinha Helena, de 1 ano, no Morro da Oficina, que sofreu deslizamento causado pelas chuvas. Dezenas de pessoas ficaram soterradas no morro.

Duda trabalhava em um salão de cabeleireiro e cursava ensino médio. Queria ser influenciadora digital e modelo. Ela estava em Petrópolis havia quatro dias quando morreu.

“A minha filha tinha acabado de chegar no Rio. Tinha quatro dias aqui. Veio para ver a afilhada e acabou morrendo desse jeito”, conta a mãe. “Vim correndo de Juiz de Fora para salvar a minha filha. Fiz de tudo, tudo mesmo. As casas estão todas destruídas. Isso aqui acabou. Elas morreram porque não conseguiram respirar”.

Fonte GloboNews

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