Enfim, chegou o dia. A partir desta terça-feira começaram oficialmente as eleições gerais de 2022. Candidatos majoritários e proporcionais, a partir de agora, intensificam suas agendas de campanha.
Após disputas em meio à pandemia da Covid, neste ano, o olho no olho e o contato corpo a corpo, estratégias antigas, devem ser fortalecidas, apesar dos riscos de segurança ampliados, especialmente em torno de Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT), que protagonizam uma das mais fortes polarizações dos últimos tempos.
A partir de hoje, os maiores colégios eleitorais devem ser priorizados nas agendas dos presidenciáveis e suas manifestações públicas, que naturalmente ganham repercussão ampliada, já servirão de termômetro para as linhas que serão adotadas pelas coordenações das campanhas.
As estratégias ficarão ainda mais claras com o início das veiculações dos programas eleitorais de rádio e TV, e das inserções ao longo das programações, que terão início no dia 26.
Os tons e táticas adotados nesta largada, aos poucos, vão sendo ajustados, com base não apenas nas percepções colhidas nos contatos diretos com os eleitores, mas também com base em pesquisas quantitativas, mas especialmente, qualitativas, realizadas durante a campanha.
A profunda polarização entre Bolsonaro e Lula, o tensionamento no cenário e o viés bélico que têm marcado o período de pré-campanha, aliados aos perfis pessoais e políticos dos dois principais candidatos ao Planalto, representarão um desafio a mais para os coordenadores e estrategistas das campanhas do presidente que busca a reeleição e do ex-presidente, que visa voltar ao poder.
Fonte Correio do povo