Desde a noite de quinta-feira (19), Rosário do Sul (Fronteira-Oeste) está em regime de fechamento total (“lockdown”) de todas as atividades não essenciais do município no período. A medida foi determinada em decreto da prefeitura, devido à piora nos indicadores locais da pandemia, e tem vigência até as 6h desta segunda-feira. O mesmo será feito de 27 a 30 de novembro.
Estão autorizados a funcionar sem restrição de horário somente serviços de saúde como clínicas médicas, veterinárias e odontológicas (em regimes de urgência e emergência), hospital, postos e unidades básicas de saúde ou de pronto-atendimento, além de farmácias, somente para venda de medicamentos. Também não poderão ser estacionados veículos em pontos específicos, dentre outras medidas.
Também foram consideradas como serviços essenciais empresas de distribuição de gás, postos de combustíveis, serviços funerários, cemitérios, forças de segurança pública, setor do agronegócio, oficinas mecânicas, serviços de transporte e meios de comunicação.
Para outros segmentos, foi imposto horário especial. É o caso de mercados, padarias e similares, liberados para manter portas abertas entre 8h e 20h, desde que limitando o número de clientes a uma pessoa por família. Distribuidoras e revendedoras de bebidas alcoólicas e assemelhados, por sua vez, podem funcionar até às 20h, assim como lanchonetes, restaurantes, traillers e afins.
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Outra medida determinada pelo decreto municipal de “lockdown” em Rosário do Sul é o toque-de-recolher: em locais públicos como praças e calçadas, a permanência de pessoas está proibida na faixa de horário das 22h às 6h.
Quem descumprir o decreto estará sujeito desde a advertência até multa, cujo valor poderá dobrar para casos de reincidência. No caso de estabelecimentos comerciais, as punições previstas incluem interdição ou mesmo a perda do alvará de operações.
(Marcello Campos | O Sul)