Problemas psicológicos e espirituais. Uma bebê de apenas dois meses e cinco dias arremessada contra o asfalto pela própria mãe. A tragédia envolvendo uma jovem de 24 anos em Cassilândia (MS), tem cenas de filme de terror. Segundo o pai da criança, a mulher estaria falando línguas estranhas, no domingo (1) data em que tudo aconteceu.
Para a polícia, a mãe contou que sempre amou a criança, mas precisava “tirar amarras espirituais” e que precisava livrar o marido delas duas (mãe e filha). A jovem mãe, insistiu que amava a criança, mas que sentiu num impulso a necessidade de fazer o que fez.
Línguas estranhas
Na delegacia, o marido relatou que tem um relacionamento com a mulher há pelo menos sete anos e que sempre soube que ela teria problemas psicológicos e espirituais. Apesar disso, o relacionamento era harmônico. Mas a mulher sempre se culpava muito.
No primeiro dia do ano, ela estava em aparente surto psicótico, primeiro deixou a bebê cair no sofá e o agrediu. Dessa queda aparentemente, a bebê não tinha sofrido nada. Então ele chamou o sogro para ajudar na conversa.
O rapaz contou a polícia que pediu ajuda, já que há alguns dias o comportamento da esposa ficava mais e mais alterado.
Durante a “conversa” dos dois com ela, a mulher, que estava amamentando a criança de repente pegou a menina e saiu correndo.
Tragédia
Quando a jovem fugiu, correndo com a bebê, os dois teriam tentado alcançar. Mas antes, a inocente bebê, de apenas dois meses, foi arremessada ao solo, duas vezes. Pelas pernas, a mãe bateu seu corpinho no chão contra o asfalto.
A bebê não chorava, apenas respirava fraquinho. O tio foi chamado e urgente a levou para a Santa Casa. Não era possível fazer mais nada.
Prisão preventiva
A polícia entendeu que a mãe, por frustrações pessoais, em momento de descontrole e de forma cruel, tirou a vida da própria filha, por isso representou por sua prisão preventiva, uma vez que a autoridade policial não vislumbrou que a causa pudesse ser uma perturbação psíquica causada pelo estado puerperal”.
O pai da vítima de 28 anos e o avô de 60 chegaram a ser levados até a delegacia, pois a versão que eles contaram de que a bebê sofreu uma queda ao solo era incompatível com os exames no hospital que apontaram que a bebê estava muito machucada como se tivesse sido espancada.
A audiência de custódia está marcada para a tarde de hoje (3) e o Ministério Público manifestou pela manutenção da prisão. Já a Defensoria Pública, que atenderá a mulher, avaliação médica de urgência e internação compulsória diante da suspeita de existir um quadro de doença mental.
Fonte Grupo de Whats