Casa de luxo era usada para esconder R$ 1 milhão em drogas em Novo Hamburgo

Casa de luxo era usada para esconder R$ 1 milhão em drogas em Novo Hamburgo

Um depósito de drogas foi desmontado pela Polícia no fim da manhã desta quarta-feira (5) em Novo Hamburgo. Segundo o delegado Ayrton Martins, da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de São Leopoldo, a quantidade encontrada em uma casa de luxo no bairro Rincão é avaliada em R$ 1 milhão.

Um homem de 28 anos foi preso no início da manhã no bairro Sol Nascente, em Estância Velha, a poucos metros do depósito. Ele é apontado como gerente dos homens que se passavam por motoristas de aplicativo para fazer delivery de drogas no Vale do Sinos.

A ação desta quarta começou por volta das 6 horas da manhã, quando a Polícia deteve o suspeito em sua residência. No local, foi apreendida uma pistola 9mm com munições e uma prensa hidráulica, utilizada para fazer tijolos de cocaína.

A Polícia continuou as diligências pela região e encontrou a casa de alto padrão com: 25 quilos de maconha, 208 porções de maconha conhecida como camarão, 4,8 quilos (341 porções) de cocaína, 200 gramas (284 porções) de haxixe, sete vaporizadores de thc ou cigarros eletrônicos, 2556 comprimidos de MDMA e ecstasy, 32 frascos de 50ml e 23 ampolas de 10ml de cetamin e 1979 pontos de LSD.

No endereço do bairro Rincão, havia ainda gesso e cafeína. Segundo o delegado, a quantidade era usada “para misturar com cocaína e diluir a droga mais pura, de forma que se aumente a quantia de porções para a venda aos usuários, perdendo concentração”.

As drogas eram identificadas com os mesmos adesivos usados pelos suspeitos presos no fim de junho, sendo que um foi encontrado em São Leopoldo e outro no bairro Canudos, em Novo Hamburgo.

Modus operandi

O grupo atuava com entregas em todo o Vale do Sinos. A prática criminosa consistia em aceitar no grupo de WhatsApp contatos de usuários previamente identificados, que realizavam encomendas para serem entregues a domicílio (delivery) por indivíduos que se passavam por motoristas de aplicativo.

Os homens foram monitorados para que a equipe policial entendesse a rotina de entrega, quais veículos eram usados e quem era o indivíduo que coordenava os pedidos. O esquema funcionava há mais de seus meses e tinha até horário de funcionamento: entre meio-dia e 4 horas da manhã, todos os dias.

Segundo o delegado, o método de entrega dos suspeitos dificultou o trabalho da Polícia. “Eles evitavam chamar a atenção, levavam pouquíssima quantidade. Não bastava fazer uma simples abordagem porque eles poderiam se intitular como usuário de drogas e o nosso objetivo era identificar o tráfico”, explica. Martins afirma que a investigação continua.

Fonte Jornal NH

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