Bordadeira que teve as pernas amputadas e foi abandonada pelo marido pede ajuda para comprar cadeira de rodas

Bordadeira que teve as pernas amputadas e foi abandonada pelo marido pede ajuda para comprar cadeira de rodas

Uma mulher de 46 anos que precisou amputar as duas pernas por conta da diabetes pede ajuda para conseguir uma cadeira de rodas especial, porque já sofreu acidentes com a dela. A pensionista Suelma Carvalho da Silva Fernandes recebe um salário mínimo e mora só com o filho de 13 anos, em Goiânia, pois foi abandonada pelo marido.

Além da cadeira, ela precisa de ajuda com alimentação e fraldas, já que gasta cerca de R$ 300 com remédios por mês. A única renda é o benefício que recebe, no valor de um salário mínimo.

“Eu ganhei uma cadeira de rodas normal, mas eu já caí dela, porque não tenho o peso das pernas, e ela vira para trás. Eu caí de costas. Agora, quando vou usar, preciso colocar um peso no lugar onde ficariam as pernas para poder usar a cadeira”, disse.

A amputação ocorreu há sete meses. Devido à gravidade, foi preciso amputar as duas pernas, acima dos joelhos. Ela, que trabalhava como bordadeira, conta que isso ocorreu por causa da associação da diabetes com o sedentarismo.

“Eu não movimentava muito as pernas, só trabalhando sentada, ficava muito quieta. A gente nunca espera passar por isso na vida da gente. Eu nunca imaginei”, disse.

Suelma conta que o companheiro, que vivia com ela há 14 anos, saiu de casa há 12 dias. Além do filho adolescente que vive com ela, ela tem outros dois filhos, uma mulher de 30 e um rapaz de 26 anos, que não moram com ela. Pela manhã, uma amiga ajuda Suelma com os afazeres, enquanto o filho mais novo está na escola.

“Meus filhos me ajudam como podem, compram fralda, me ajudam na alimentação, mas eles também têm que viver a vida deles, têm a família deles. O mais novo me ajuda com as coisas de casa, mas ele não dá conta de me carregar”, explica.

A pensionista espera conseguir voltar a bordar para conseguir melhorar um pouco a renda, mas afirma que no momento não é possível. “Eu estou sem dinheiro. Estou esperando a minha nora receber um dinheiro, e ela disse que vai comprar as coisas para eu bordar uns tapetes e vender para ajudar na renda em casa”, conta.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte:G1

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