Bombeiros mudam estratégia, e cães farejadores reforçam buscas por menino

Bombeiros mudam estratégia, e cães farejadores reforçam buscas por menino

As buscas pelo corpo do menino de 7 anos desaparecido no Litoral Norte já chegam ao nono dia, e nesta sexta-feira (6) o Corpo de Bombeiros Militar (CBM) passou a adotar uma nova estratégia. Com emprego de cães farejadores, o apartamento e o terreno da pousada onde a família vivia foi vasculhado, assim como outros pontos da cidade de Imbé, como um aterro sanitário. Agentes da Polícia Civil acompanham a operação.

Inicialmente, as buscas estavam concentradas no Rio Tramandaí, onde a mãe da criança disse ter jogado o corpo do filho. A mulher, de 26 anos, confessou o crime à Polícia na semana passada. Equipes também percorreram, nos últimos dias, a Lagoa do Armazém e a orla – de Imbé a Torres. Como a criança não foi localizada, os pontos de busca foram ampliados.

Pela manhã, no apartamento onde morava a família, um dos cachorros farejadores chegou a apontar sangue. O delegado responsável pelo caso, Antônio Carlos Ractz Jr., não deu detalhes sobre a relevância do material encontrado para a investigação. Já no aterro, uma escavação chegou a ser feita em busca do corpo, mas até as 12h30 o menino não havia sido encontrado.

NONO DIA | Cães farejadores reforçam buscas por menino de 7 anos desaparecido no Litoral Norte. Pousada onde vivia a família foi vasculhada nesta manhã.

Crédito: Divulgação / Polícia Civil pic.twitter.com/ni11NQyNnK

Conforme o comandante dos Bombeiros de Tramandaí, tenente Elísio Lucrécio, outra equipe se desloca pela orla nesta sexta, como já vinha sendo feito nos últimos dias. O uso do drone, segundo o comandante, ajuda na cobertura dos monitoramentos atrás e dentro das linhas de arrebentação. Pela areia, apoiam as buscas o CBM de Capão da Canoa e o CBM de Torres.

Estão mobilizados para a operação 14 militares, duas pickups, um drone, um bote e uma moto aquática, além dos binômios (homem/cão). Não há prazo para encerramento das buscas.

O caso

O menino, de 7 anos, é procurado desde a última quinta-feira (29), quando a mãe, de 26 anos, e a companheira dela registraram o desaparecimento da criança. Na sexta-feira (30), porém, após questionamentos, a mulher confessou ao delegado que, na verdade, o filho estava morto, e que havia jogado seu corpo no Rio Tramandaí na noite de quarta-feira. Ela foi presa.

Dois dias depois, no domingo, a madrasta da criança também foi presa. Até o meio-dia desta quinta, o menino não havia sido localizado.

O delegado responsável pela investigação afirma que a localização do corpo é fundamental para esclarecer a causa da morte. Segundo a Polícia, que ouviu as duas suspeitas e teve acesso a conteúdos de smartphones apreendidos com o casal, a criança vivia sob intensa tortura física e psicológica. A mãe confessou que deixava a criança presa em um armário, com alimentação restrita, e que agredia o próprio filho.

Fonte Jornal NH

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