As investigações sobre o ataque a creche em SC que deixou cinco mortos avançam e a Polícia Civil descobriu mais detalhes sobre como o autor agiu no dia 4 de maio.
Testemunhas relataram ao delegado Jerônimo Marçal que, após cometer os crimes, o jovem de 18 anos teria dito que planejava o atentado há 10 meses. Ele também teria usado rojões para assustar como pessoas no local.
Conforme o delegado, logo depois que o jovem cometeu os serviços, ele teria dito para as pessoas que estavam no local que seu objetivo era invadir uma escola de Educação Básica Rodrigues Alves, onde estudava até o ano passado. Disse ainda que planejava esse atentado há 10 meses.
Após coletar depoimentos dos familiares e análise das informações do celular do autor nesta quinta-feira (6), Marçal diz que está “conseguindo montar o perfil dele” e a Polícia Civil está “caminhando para descobrir uma motivação”.
O delegado Jerônimo Marçal já havia dito que o jovem é “um rapaz problemático” que, segundo a família, passava muito tempo no quarto jogando games violentos e sofria bullying na escola.
Uso de rojões
Ainda segundo informações da Polícia Civil, o assassino em rojões durante o ataque que foram recolhidos no local para perícia. Testemunhas relataram à polícia que ficou assustada porque achou que os barulhos eram disparos de armas de fogo, mas só depois soube que o autor portava apenas dois facões.
Os motivos que levaram o assassino para utilizar os rojões ainda estão sendo encaminhados pela polícia.
Como foi o ataque
O jovem de 18 anos invadiu a escola infantil Pró-Infância Aquarela na manhã do dia 4 de maio. Armado com uma espada e um outro facão, ele atacou uma professora na entrada da escola e um agente educacional. Depois, seguiu para uma sala e três crianças. Três delas morreram.
Os das cinco vítimas foram enterrados na quarta-feira no Cemitério Municipal de Saudades.
O único sobrevivente é um bebê de 1 ano e 8 meses. Ele foi transferido na quarta para o Hospital da Criança, em Chapecó. Segundo boletim médico divulgado nesta quinta-feira (6), a criança tem estado de saúde estável.
(NSC)