Após ser estuprada pelo pai, menina de oito anos pede ajuda em escola no RS

Após ser estuprada pelo pai, menina de oito anos pede ajuda em escola no RS

Após ser estuprada pelo próprio pai, uma menina de oito anos pediu ajuda na escola em que estuda em Caxias do Sul, na Serra do Rio Grande do Sul, na última quarta-feira (9).

A criança teria chorado e se negado a voltar para casa ao final do turno escolar. O Conselho Tutelar e a Polícia Civil foram acionados pela direção do educandário. A menina foi ouvida e contou sobre o abuso.

A vítima relatou que o pai teria agredido e forçado relações sexuais com ela na tarde de terça-feira (8). O homem teria ameaçado a criança dizendo que a estupraria novamente no dia seguinte. Com medo, a menina não queria voltar para casa.

Durante o atendimento da estudante, o pai apareceu na escola. A Brigada Militar foi chamada, mas o suspeito fugiu antes da chegada dos policiais. Os agentes foram até a casa dele, porém, o homem não foi localizado. Até a noite desse domingo (13) não havia informações sobre a prisão do suspeito.

Segundo a investigação, os abusos ocorriam há cerca de um ano. A mãe da menina também foi ouvida e alegou que não sabia que a filha era estuprada, se disse indignada e que não permitiria ao homem se aproximar da família novamente. A vítima revelou que teve medo de contar à mãe sobre os abusos.

A menina realizou exames médicos e periciais no hospital e também recebeu apoio psicológico. O caso é investigado através de inquérito aberto pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). A Lei do Abuso de Autoridade e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) restringem a divulgação da identidades dos envolvidos.

Denúncias de violência contra a mulher ou crianças e adolescentes podem ser realizadas pelos seguintes canais:

Disque 100 – Direitos Humanos;
Disque 180 – Central de Atendimento à Mulher;
197 – Polícia Civil;
190 – Brigada Militar;

Conselho Tutelar;

Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (Deam);
Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA);
Delegacias de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) – nos casos de munícipios que não possuem Deam ou DPCA;

Sala das Margaridas das DPPAs.

Fonte: Blogdojuares

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