Excesso no uso de álcool em gel pode causar dermatite nas mãos

Excesso no uso de álcool em gel pode causar dermatite nas mãos

Nestes dias em que lavar as mãos com frequência e usar o álcool em gel é palavra de ordem, a dica é manter a moderação até mesmo na hora da higiene. Pele dos dedos descamando, vermelhidão e até coceira podem ser indícios de dermatite de mãos, desencadeada por vários processos, entre eles o contato excessivo com substâncias como álcool em gel, produtos químicos e até sabão, sabonete e detergente.

A dermatologista Kenselyn Oppermann explica que estes produtos ressecam muito as mãos, retirando a barreira natural de proteção que temos.

“Além de usar mais o álcool em gel e cuidar mais da higiene das mãos por conta do coronavírus, não podemos nos esquecer da hidratação. Então é interessante carregar sempre um hidratante de mãos junto e, após a higiene das mãos aplica o hidratante”, recomenda.

A médica ainda ressalta que o processo de hidratação deve ser feito várias vezes ao dia, após a lavagem das mãos. No caso do álcool em gel, o ideal é passar o produto, esperar secar e então usar o hidratante. O produto não anula o efeito do álcool.

Kenselyn detalha que as manifestações na pele geradas por este tipo de dermatite podem ser na forma de um ressecamento e descamação da pele, mas podem também ser mais intensas.

“Assim, há formação de vesículas, eritema (vermelhidão) e coceira. Isso varia conforme cada pele, cada reação diante de determinando estímulo. Há casos de pessoas com a pele espessa que nem descamação tem e outros, que já tem dermatite atópica ou uma higienização mais frequente como as faxineiras e os médicos, que entram em contato mais seguido com produtos químicos, que acabam fazendo estas dermatites mais intensas nas mãos”, explica.

Não confunda com a disidrose

Sem uma causa estabelecida e com queixas mais frequentes, a disidrose é outra condição que pode surgir nas mãos, mas dessa vez causando bolhinhas d’água e coceira, o que pode evoluir para uma ferida. Estresse e ressecamento da pele podem contribuir para a evolução do problema. Nestes casos, o ideal, como sempre, é uma avaliação médica. “Pode-se também fazer uso de um bom hidratante de mãos”, recomenda a médica de Novo Hamburgo.

Fonte Jornal NH

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