A Polícia Civil apresentou na tarde desta quinta-feira, com a presença da chefe de Polícia Civil (PC), delegada Nadine Anflor, materiais apreendidos com três adolescentes suspeitos de tramar um ataque a uma escola da cidade. Os investigadores dizem ter impedido o trio de consumar a ação criminosa. Foram interceptadas postagens no Facebook e mensagens trocadas pelo WhatsApp.
Na residência de um dos investigados, foram localizadas duas armas de airsoft, modalidade que imita combates, uma com formato e peso semelhante a um fuzil. Os investigadores relatam atenção para o risco de que, o grupo tenha se preparado com treinamento para um ataque com arma verdadeira. Embora nenhuma das armas possa matar.
Conforme o Diretor da Divisão da Criança e do Adolescente (DCA), o delegado Thiago Albeche, levantou a suspeita de que o plano era usar armas falsas para causar pânico e outros equipamentos – como facas e coquetel molotov – para ferir colegas e professores. “São armas não letais, mas de alto poder intimidatório”, afirmou.
No início da semana passada, começaram as investigações quando foram recebidas denúncias de uma ameaça. A Polícia Civil chegou a um dos adolescentes, e após ouvir o depoimento, descobriu mais dois envolvidos no plano. O grupo chamou atenção porque um deles vinha tentando angariar apoiadores nas redes sociais para ajudar nos ataques. Ainda não é possível traçar um perfil sobre os adolescentes, o motivo do ataque segue sendo investigado.
Para delegada Nadine, o caso serve de alerta para os pais e educadores. “Conseguimos evitar algo mais grave, porém os pais devem monitorar as redes sociais dos filhos e ficar atentos aos sinais. Isso serve de alerta, principalmente às escolas”, ressaltou a delegada.
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Foto/Imagem: Reprodução Polícia Civil