Ele se aproveita das correntes marítimas para flutuar, geralmente perto da superfície.
Segundo a Bióloga Marinha da ONG, situada em Balneário Arroio do Silva, Samanta da Costa Cristiano, a belíssima criatura que está sendo avistada em nossas praias é um animal marinho, mais popularmente conhecido como Dragão Azul, nome científico (glaucus atlanticus) da espécie de gênero moluscos, classificado como (nudbrânquio), por não apresentar nenhum tipo de concha cobrindo as brânquias, que lhe permite chamá-lo de lesma do mar. Ele se aproveita das correntes marítimas para flutuar, geralmente perto da superfície.
Apesar de ser uma criatura fascinante, a Bióloga Marinha explica que não é recomendável se aproximar e tocar o animal, pois este pequeno molusco se alimenta de cnidários, como as Caravelas, armazenando seu veneno. A Bióloga alerta aos banhistas para que não o matem, pois ele é importantíssimo para ecossistema marinho, fazendo a manutenção da cadeia alimentar de todos os outros cnidários. E atenção nas bandeiras de aviso cor lilás, que alertam para a presença de água viva.
Orientações
Ao ver um molusco desconhecido, a orientação primordial é não encostar no organismo e avisar os guarda-vidas o quanto antes. Em relação ao dragão azul, os cuidados inicialmente são os mesmos que se deve ter com as águas-vivas ou caravelas:
— Observar a presença da bandeira lilás.
— Se afastar dos animais marítimos, assim que perceber a sua presença.
— Não coçar ou esfregar o local machucado.
— Procurar uma guarita de guardas-vidas.
— Não usar água doce para limpar a região queimada, para evitar que a toxina se espalhe.
— Lavar com água do mar.
— Aplicar vinagre de uso doméstico na zona afetada.
No entanto, devido às dúvidas de banhistas em relação ao aparecimento do dragão azul no Litoral catarinense, o Corpo de Bombeiros Militar informou que planeja emitir nota técnica com apoio de especialistas sobre os cuidados com o molusco.
Fonte NSC TOTAL