Homem foi levado para atendimento médico após entrar em surto. Segundo a BM, ele alegou, informalmente, à polícia que atirou contra a mulher por engano. Delegada informou que aguarda o depoimento dele e o resultado da perícia.
O policial militar suspeito de ter matado a companheira dentro de casa em Capela de Santana, Região Metropolitana de Porto Alegre, na última quarta-feira (24), continua hospitalizado. Segundo a Brigada Militar, ele alegou, informalmente, à polícia que atirou contra a mulher por engano.
Após o ocorrido, o homem entrou em surto e foi levado para atendimento no Hospital da Brigada Militar, em Porto Alegre. Procurada pelo o G1, a instituição disse que não passa informações sobre pacientes.
“Está proibido por médicos [de ser ouvido no momento]. Estamos aguardando as perícias”, afirma a delegada responsável pelo caso, Raquel Peixoto.
Thaiane de Oliveira, de 29 anos, levou um tiro na altura do peito. Segundo a Brigada Militar, o disparo partiu da arma do próprio companheiro, de 31 anos.
“A casa estava às escuras. Achou que fosse alguém dentro da casa, gritou, ninguém falou, achou que fosse um bandido”, relata o coronel Vitor Hugo Konarzewski, comandante do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Sinos.
A arma, que era usada em serviço, foi apreendida. Um Inquérito Policial Militar foi instaurado para apurar as circunstâncias do crime.
Os dois moravam juntos e não tinham filhos.
Investigação
A delegada disse que já ouviu vários colegas do suspeito, amigos em comum do casal e policiais militares. Faltam ainda os depoimentos de familiares e do companheiro que está no hospital.
Informalmente, os pais da vítima foram ouvidos. A família relatou que os dois já haviam sido casados, mas se separaram em meados de 2014. O casal reatou em dezembro de 2018.
“Não descarto nada enquanto não receber a perícia dos celulares”, afirma a delegada.
Conforme a polícia, Thaiane nunca registrou ocorrência de agressão física ou verbal contra o companheiro.
“Sobre o local do crime, o que aconteceu ali, porque na verdade nós não temos testemunhas, nós temos só os dois. Então, tudo que pode nos apontar vai ser o celular, as testemunhas e o laudo [da perícia]”, acrescenta.
Fonte:G1 RS.