Pela 3ª vez terapeuta de Canoas é preso acusado de abusar sexualmente de pacientes

Pela 3ª vez terapeuta de Canoas é preso acusado de abusar sexualmente de pacientes

O terapeuta holístico, Rogério Ricardo Clemente Pizzato, foi preso pela 3ª vez em Canoas. Ele é acusado de abusar sexualmente de 10 pacientes e, por isso, é réu em processo judicial sobre violação sexual mediante fraude.

Rogério é investigado desde junho de 2020. Na época, segundo a Polícia Civil, as vítimas alegaram que o contato sexual era apresentado pelo terapeuta como uma forma de tratamento e cura aos problemas que apresentavam. Mas, para a polícia, elas relataram que pagavam pelos tratamentos. Algumas, chegaram a desembolsar R$ 25 mil.

Preso em junho, Rogério foi solto no mês seguinte. Mas, em dezembro, o Ministério Público (MP) entrou com recurso e ele foi preso novamente. Em março de 2021, o terapeuta recebeu liberdade provisória com o uso de tornozeleira eletrônica. Porém, uma nova ação do MP, fez com que a 4ª Vara Criminal de Canoas expediu novo mandado de prisão preventiva expedisse um novo mandado de prisão contra ele.

Preso pela 3ª vez

De acordo com a Polícia Civil, Rogério foi preso no bairro Igara na última segunda-feira (11). Segundo o delegado Arthur Raldi, ele vinha sendo monitorado há alguns dias. Agora, o terapeuta aguarda uma vaga no sistema prisional.

Em nota, o advogado Valdir Florisbal Jung, que defende o réu, informou que vai recorrer da decisão.

“O réu teve sua prisão revogada em duas oportunidades. Quando da revogação, o juiz determinou cautelares diversas da prisão, que foram cumpridas, rigorosamente, pelo meu cliente. Contudo, o MP, insatisfeito com a soltura, recorreu e em uma decisão do Tribunal de Justiça, por 2 votos a 1, foi decretada novamente a prisão.

O réu nega, veementemente, as acusações. É primário, tem residência fixa e vínculo familiar.

Entre as cautelares, estava impedido de acessar as redes sociais e se aproximar das supostas vítimas, além de não exercer a atividade. Isso vinha sendo cumprido na íntegra.

Outro fato importante é que as testemunhas de acusação e defesa e as supostas vítimas já foram ouvidas, não se fazendo mais presente o argumento da ordem pública. O processo só não tem sentença ainda porque o promotor pediu a reabertura da fase de instrução.

Estamos analisando o teor da decisão para ingressar com recurso”.

Fonte GBC

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