Polícia Civil indicia professor por estupro de vulnerável e importunação sexual em Alvorada

Polícia Civil indicia professor por estupro de vulnerável e importunação sexual em Alvorada

A Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Alvorada, sob comando da delegada Samieh Bahjat Saleh, indiciou o professor que importunou sexualmente alunas da escola cívico-militar Carlos Drummond de Andrade.

O docente vai responder pela prática dos crimes de estupro de vulnerável em uma vítima e de importunação sexual contra outras três estudantes. Casos antigos, que teriam ocorrido em outros estabelecimentos de ensino, serão agora investigados pelos policiais civis.

Os inquéritos foram enviados ao Poder Judiciário. Após as denúncias, o suspeito já havia sido afastado das funções pela Secretaria Estadual da Educação. Ele chegou a ter prisão preventiva decretada e cumprida no dia 6 deste mês, mas está em liberdade neste momento depois de recurso da defesa que obteve a revogação no dia 12. No dia 2 deste mês, uma manifestação pedindo justiça foi realizada por mães e alunos.

“Acho importante destacar que todas as alunas que tenham sido vítimas dele, procurem a delegacia para registrar ocorrência. Sabemos que não é um caso isolado e infelizmente acontece em outros locais, por isso é importante que tragam ao conhecimento das autoridades para que o agressor não fique impune”, declarou nesta terça-feira a titular da Deam de Alvorada. “Há informações de que há sete anos ele tinha esse tipo de conduta e somente agora em 2022 é que as vítimas tomaram coragem para registrar ocorrência”, acrescentou.

“Outra coisa importante é os pais e responsáveis manterem um diálogo com seus filhos. Nunca duvidem quando eles relatarem situações de agressões, principalmente sexuais. Ao contrário, deve-se incentivar que essas crianças e adolescentes falem de situações que tenham sofrido, evitando que crimes sejam omitidos daqueles que têm o dever de agir e procurar ajuda nos órgãos pertinentes”, complementou a delegada Samieh Bahjat Saleh.

A investigação foi desencadeada no final de julho passado, após duas alunas procurarem a Deam de Alvorada e relatarem casos de importunação sexual praticados pelo professor. Após os fatos terem repercutidos em uma página de rede social, outras duas vítimas compareceram à delegacia relatando fatos semelhantes ocorridos nos anos de 2017 a 2019.

Segundo as vítimas, o professor forçava carícias, abraços e beijos nas alunas. Durante o trabalho investigativo, os policiais civis descobriram que existem informações em atas escolares de que os fatos semelhantes ocorriam há ao menos sete anos nos três estabelecimentos de ensino que ele trabalhou. Uma apuração desses casos será agora efetuada pela equipe da Deam de Alvorada.

Fonte Correio do Povo

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