Suspeito de estupro das filhas da ex mulher comete suicídio em Porto Alegre

Suspeito de estupro das filhas da ex mulher comete suicídio em Porto Alegre

Os efetivos do 1º BPM e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da Brigada Militar cercaram uma residência no início da tarde desta segunda-feira(21), no acesso G da Estrada Cristiano Kraemer, no bairro Vila Nova, em Porto Alegre.

Os policiais procuravam por Rogério Antônio Correa da Silva, 29 anos, por suspeita de tentativa de estupro das filhas da ex-mulher. Após três horas de negociações com o BOPE , o homem, que portava um revólver calibre 32, deu um tiro na cabeça.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU tentou socorrer Silva, que não resistiu ao ferimento.
Ele possuía antecedentes criminais por lesão corporal, ameaça e dano, além de encontrar-se em liberdade provisória desde 22 de março do ano passado. Inicialmente a ocorrência foi atendida pelos policiais militares do 1º BPM para um caso de Lei Maria da Penha, sendo acionado então a equipe especializada do Bope diante da situação verificada.
O local foi isolado e as negociações para a rendição já começaram com acompanhando do Comando de Policiamento da Capital (CPC) da BM. De acordo com o comandante do CPC, tenente-coronel Rogério Stumpf, Silva estaria separado há dois meses da mulher.

O oficial afirma que a ex-mulher não teria feito nenhum registro de ameaça, mas que Silva teria assediado as garotas, que são menores de idade. “As meninas foram encaminhadas para atendimento”, observa.
O comandante do Bope, TENENTE CORONEL DOUGLAS DA ROSA SOARES , explica que a equipe de negociadores tentou conversar com o suspeito por duas vezes. “O tempo todo, quando chegamos, ele manteve apontado revólver contra o pescoço. Tentamos negociação com ele em dois momentos bem longos.

Num desses momentos ele ficou quieto, sem ninguém falar com ele, e deu disparo contra sua cabeça”, relata.
O oficial destaca que a BM foi chamada ao local por conta de uma briga na residência.

Durante a negociação, Soares afirma que o suspeito apresentava comportamento confuso, ora chorando ora rindo. “Não era conversa, parecia que poderia estar drogado ou sob efeito de bebida alcóolica”, completa, acrescentando que na ficha criminal não consta o crime de estupro.

Fonte Correio do Povo

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