A proposta que amplia a prestação de serviços farmacêuticos pelas farmácias públicas e privadas foi aprovada na Câmara de Vereadores da Capital nesta segunda-feira. Foram 20 votos favoráveis, cinco contrários e uma abstenção. Uma emenda veta a comercialização de alimentos e bebidas que dependam de fiscalização e vigilância sanitária.
Conforme a proposta, as farmácias poderão oferecer serviços como nebulização, injeções, curativos, atenção farmacêutica domiciliar, exame laboratorial de resposta imediata, vacinação; venda de alimentos para suplementação e florais industrializados, além de práticas integrativas, tais como reiki e aplicação de técnicas alternativas como acupuntura.
O líder do governo, Mauro Pinheiro, salienta que há a necessidade de se desonerar o ente público e de ampliar as possibilidades dos moradores do município, na escolha e aplicação de vacinas. “Acreditamos que vai aumentar a qualidade de atendimento da população. Com isso também imaginamos que eleve a concorrência e preços possam até mesmo baixar. A farmácia será uma facilitadora de serviços à população”.
Regulamentação
O projeto de lei regulamenta a ação dos farmacêuticos e tem apoio do Conselho Regional de Farmácia e da Vigilância Sanitária. Diversos estados e municípios já aprovaram ou estão buscando alteração na legislação vigente.
O secretário municipal da Saúde, Pablo Stürmer, lembra que, em caso de uma epidemia, por exemplo, a ampliação de locais que comercializem e apliquem vacinas neutraliza mais rápido a sua proliferação.
Fonte:Rádio Guaíba
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