Diarista pula de apartamento após ser estuprada por advogado

Diarista pula de apartamento após ser estuprada por advogado

Câmeras de segurança de um prédio em Teresina (PI) registraram o movimento da diarista que pulou da varanda de um dos apartamentos após ser estuprada. O suspeito pelo crime é o advogado Jefferson Moura Costa, que foi preso em flagrante na última quarta-feira, 14.

Nas imagens a vítima, de 29 anos, aparece chegando ao condomínio acompanhada do advogado. Eles caminharam no estacionamento e entraram pela porta de acesso às escadas.

Na gravação é possível ver que a mulher aparece por diversas vezes na varanda do apartamento olhando para baixo. A câmera não registrou o momento em que a ela pulou da sacada para estacionamento. Na sequência, a diarista é vista correndo no hall do condomínio, chegando a esbarrar em um morador e fugindo para pedir ajuda.

Em depoimento à polícia, a vítima disse que o advogado ameaçou matá-la com um tiro. Depois do estupro, o homem teria sentado em um sofá e começado a ler um livro. Foi quando ela aguarda uma forma de fugir.

Após a prisão do advogado, outras quatro mulheres denunciaram  Jefferson Moura Costa, que teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.

Como agir em caso de estupro

Se você for vítima de estupro ou estiver auxiliando uma pessoa que tenha sido estuprada, os passos a serem seguidos são um pouco diferentes das dicas gerais fornecidas anteriormente.

É importante lembrar que o crime de estupro é qualquer conduta, com emprego de violência ou ameaça grave, que atente contra a dignidade e a liberdade sexual de alguém. O elemento mais importante para caracterizar esse crime é a ausência de consentimento da vítima. Portanto, forçar a vítima de prática sexual, mesmo que sem penetração, é estupro (ex: forçar sexo oral ou legal sem consentimento).

Uma pessoa que passou por esta situação normalmente encontra-se-se bastante fragilizada, contudo, há casos em que a vítima só se apercebe do ocorrido algum tempo depois. Em ambos os casos, é muito importante que a vítima tenha apoio de alguém quando para denunciar o ocorrido às autoridades, pois relatar os fatos costuma ser um momento doloroso. Infelizmente, apesar da fragilidade da vítima é importante que ocorra a denúncia para que as autoridades tomem conhecimento do ocorrido e agir para a responsabilização do agressor.

Antes da reforma do Código Penal em setembro de 2018, alguns casos de estupro só podia ser denunciados pela própria vítima. Isso mudou, o que significa que se outra pessoa denunciar um estupro e tiver provas, o Ministério Público processará o mesmo caso que o denunciante não tenha sido a própria vítima.

Fonte: Catracalivre

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