Como o encontro entre angolano e moradora do RS terminou com os dois baleados em Gravataí

Como o encontro entre angolano e moradora do RS terminou com os dois baleados em Gravataí

Como o encontro entre angolano e moradora do RS terminou com os dois baleados em Gravataí

Ambos foram feridos a tiros por engano. Gilberto Casta Almeida, 26 anos, está preso, e Dorildes Laurindo, 56, encontra-se internada em estado gravíssimo

O encontro de um casal que se conhecia apenas pela internet — um angolano que vive em Anápolis (GO) e uma moradora de Cachoeirinha — acabou com os dois feridos a tiros em Gravataí, no dia 17 deste mês, quando o carro de aplicativo em que eles estavam foi interceptado por policiais militares do 17º Batalhão de Polícia Militar (BPM).

O angolano Gilberto Andrade de Casta Almeida e a catarinense Dorildes Laurindo foram baleados. Ele está preso porque os PMs alegaram que ele havia atirado contra a viatura durante a perseguição. Ela está internada em estado gravíssimo, com infecção generalizada. Um dos tiros atingiu a medula e perfurou o intestino da mulher.

Na quarta-feira (27), a advogada Ana Lucia Konrath Alves, que representa os dois, comunicou o caso à Comissão de Direitos Humanos da OAB-RS pedindo que formalizassem denúncia junto à Brigada Militar.

O caso é acompanhado por Januário Gonçalves, presidente da Associação Angolana no Estado e representante do Consulado Geral de Angola, que funciona em São Paulo. O titular da Delegacia de Homicídios, delegado Eduardo Limberger do Amaral, concluiu que Gilberto não tinha arma e não revidou à abordagem. Ele encaminhou cópia da conclusão do inquérito ao comando do 17º BPM.

A advogada tenta que a Justiça liberte Gilberto, que tem dois projetis alojados no corpo e está recolhido na Penitenciária Estadual de Canoas. Dorildes, que, além da infecção teve, segundo a advogada, diagnóstico de paraplegia devido ao tiro que lhe atingiu pelas costas.

Fonte: Porto Alegre 24 horas

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