Adolescente filma assédio de motorista de app na região metropolitana de Porto Alegre e posta nas redes sociais

Adolescente filma assédio de motorista de app na região metropolitana de Porto Alegre e posta nas redes sociais

Uma adolescente divulgou nas redes sociais um vídeo onde ela mesma grava o abuso que sofreu do motorista de aplicativo que prestava o serviço de transporte privado. No vídeo, a menina registra o próprio rosto e segue a conversa com o motorista, tentando se esquivar das investidas do homem.

De acordo com a plataforma ele foi banido imediatamente. A empresa tomou a medida logo após ser notificada pela passageira. O fato ocorreu em na região metropolitana de Porto Alegre.

Na postagem, ela fez uso da legenda: “sendo assediada pelo uber ta meninas”. No fim da transmissão, a adolescente mostra a foto do motorista e informa seus seguidores que já havia denunciado o caso.

A plataforma não informou o município onde se deu o fato, mas segundo reportagem da GaúchaZH, o fato ocorreu na Região Metropolitana de Porto Alegre. “A empresa acredita na importância de combater, coibir e denunciar casos dessa natureza às autoridades competentes.”, afirma a Uber na manifestação. (O vídeo não será exibido por mostrar o rosto da menor.)

Confira a transcrição do diálogo:

— É que eu sou menor de idade — diz a garota no vídeo.
— Não é problema igual. Seria problema se tu tivesse 13 anos. Mas tu não tem 13 anos. Aí tu seria uma menor incapaz. De 14 anos para cima tu já é responsável.
— O que tu falou? — indaga a adolescente.
— Eu namoraria contigo, se tu não tivesse namorado — diz o homem.
— Mas acho que tu tem idade para ser meu pai, assim — rebate a adolescente.
— Mas não sou teu pai — responde.
— Mas tem idade — afirma a adolescente.
— Eu faria coisas que teu pai não faria. Pode ter certeza.
— Eu não tenho interesse, obrigada.
— Estou só brincando. Não estou dizendo que deveria ter intesse.

Confira a nota da Uber:

A Uber considera inaceitável e repudia qualquer ato de violência contra mulheres. A empresa acredita na importância de combater, coibir e denunciar casos dessa natureza às autoridades competentes. A conta do motorista parceiro foi banida assim que a denúncia foi feita.

A empresa defende que as mulheres têm o direito de ir e vir da maneira que quiserem e têm o direito de fazer isso em um ambiente seguro. Todas as viagens com a plataforma são registradas por GPS. Isso permite que em caso de incidentes nossa equipe especializada possa dar o suporte necessário, sabendo quem foi o motorista parceiro e o usuário, seus históricos e qual o trajeto realizado.

Como parte do processo de cadastramento para utilizar o aplicativo da Uber, todos os motoristas passam por uma checagem de antecedentes criminais realizada por empresa especializada que, a partir dos documentos fornecidos pelo próprio motorista e com consentimento deste, consulta informações de diversos bancos de dados oficiais e públicos de todo o País em busca de apontamentos criminais, na forma da lei.  A Uber também realiza rechecagens periódicas dos motoristas já aprovados pelo menos uma vez a cada 12 meses.

Desde 2018 a Uber tem um compromisso público para enfrentamento à violência contra a mulher no Brasil, materializado no investimento em projetos elaborados em parceria com entidades que são referência no assunto, que inclui campanhas contra o assédio e podcast para motoristas parceiros sobre violência contra a mulher, entre outras ações. Em novembro, a Uber anunciou um investimento de R$ 5 milhões para continuidade desse compromisso ao longo dos próximos anos.

Fonte Porto Alegre 24 horas

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